Se a vida puder se tornar como uma árvore, espalhando seus galhos bem abertos para que todos possam se abrigar à sua sombra, então entenderemos o que é o amor. Não há escrituras, mapas ou dicionários para o amor. Quando nenhuma escritura é uma escravidão para você e nenhuma filosofia é uma corrente em suas mãos e nenhuma teologia é uma prisão, quando você está fora de todas as escravidões. Aí, então, você pode compreender. A compreensão acontece apenas na liberdade. Osho
quinta-feira, abril 27, 2006
Retire o desamor
Nós não amamos. Mas esse não é o único problema. Nós desamamos. Assim, primeiro comece a abandonar tudo o que você sente como sendo desamoroso. Qualquer atitude, qualquer palavra, que você usa pelo hábito, mas que agora, de repente, sente que é cruel – abandone-a!
Esteja sempre disposto a dizer: "Sinto muito." Pouquíssimas pessoas são capazes de dizer isso. Mesmo quando parece que elas estão dizendo, não estão. Pode ser apenas uma formalidade social. Realmente dizer "Sinto muito" é um grande entendimento. Você está afirmando que fez algo errado e não está apenas tentando ser educado. Você está retirando algo, está retirando um ato que iria acontecer, está retirando uma palavra que você pronunciou.
Retire o desamor e, quando o fizer, perceberá muito mais coisas. Essa não é realmente uma questão de como amar, mas somente uma questão de como não amar. É como uma nascente de água coberta com pedras e rochas. Você remove as rochas, e a nascente começa a fluir. Ela está ali.
Todo coração tem amor, porque o coração não pode existir sem ele. Ele é o verdadeiro pulso da vida. Ninguém pode existir sem amor; é impossível. Uma verdade básica é que todos tem amor, têm a capacidade de amar e de ser amados. Mas algumas rochas – educação errada, atitudes erradas, esperteza, fingimentos e mil e uma coisas – estão bloqueando o caminho.
Retire os atos desamorosos, as palavras desamorosas, e repentinamente apanhará a si mesmo em um estado de ânimo muito amoroso. Haverá muitos momentos em que subitamente você perceberá que algo está borbulhando – e haverá amor, um vislumbre dele. E, aos poucos, esses momentos se tornarão mais prolongados.
Osho
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